Vejamos a seguir um pouco mais sobre esse tal Processograma...
Deming nos deixou a definição de sistema como um grupo interdependente de itens, pessoas ou processos trabalhando em direção a um propósito comum. Numa figura simples ele nos apresentada e descreve uma organização como um sistema:
O Processograma segue esse diagrama e difere de um fluxograma, pois não tem o objetivo de mostrar o fluxo do processo, mas sim definir quais processos existem no sistema em estudo e como eles se conectam entre si. O propósito do Processograma é desenvolver uma visão da organização como um sistema de processos interconectados (descrevendo “Como o trabalho é feito aqui”), é desenvolver um diagrama que represente a missão da organização como processos operando.
Para entender melhor um processograma, podemos classificar os processos em três tipos: direcionadores (D), missão (M) e suporte (S). Processos direcionadores são aqueles de gestão ou que dirigem a organização. Exemplos desses processos são feedbacks de clientes, planejamento, pesquisa & desenvolvimento, alocação de verbas etc. Esses processos fazem com que a organização, quando desempenha seus processos missão, fique mais adequada para atender à necessidade a que ela se propõe. Processos missão são aqueles que diretamente realizam o propósito da organização. São os que adicionam valor para os clientes. Podem ser chamados de “a cadeia de valor para o cliente”. Os de suporte são os processos que geram os insumos e recursos a serem consumidos pelos processos missão e não os deixam parar ou perder desempenho. Exemplos de processos suporte são contabilidade, controle operacional, contratação de pessoas, manutenção de equipamentos e sistemas etc.
O formato final de um processograma pode ser parecido com afigura abaixo:
Veja outros exemplos:
Até Roberto
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