Quando consultamos as publicações na mídia observamos algumas oportunidades desperdiçadas em utilizar o gráfico de pareto a nosso favor.
Há pouco tempo o Governo do Estado de São Paulo elaborou um relatório baseado nos dados do PROCON em 2010. Uma das informações levantadas foi a participação das “Áreas de Assuntos” nas reclamações procedentes recebidas em 2010. O gráfico apresentado para representar o estudo foi:
Porém deixo como alternativa para representar este levantamento o gráfico abaixo:
Aqui claramente vemos as principais áreas que são responsáveis pelas reclamações fundamentadas que chegam ao PROCON:
Produtos (linha branca, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis etc.),
Assuntos Financeiros (Empréstimos, Investimentos, Crédito Imobiliário etc.) e
Serviços Essenciais (Telefonia, Água, Luz, Gás etc.);
que juntos somam 83% das reclamações. Eventualmente, se o PROCON fizer uma ação educativa junto às empresas, estas áreas “cobririam” a maior parte das reclamações recebidas.
Para finalizar deixo aqui minhas percepções: o princípio de PARETO pode nos ajudar a potencializar nossas conclusões e ações. Para isto precisamos usar sempre o bom senso e escolher a melhor maneira de representá-lo, de tal modo que a comunicação seja precisa, fazendo com que o interlocutor compreenda rapidamente o fenômeno estudado. O gráfico de pareto é a ferramenta adequada para isso.
Higa
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