
Para demonstrar que essa solução ainda está aí, veja o quadro publicado na FSP neste último domingo, no caderno sobre a era Lula:

O primeiro gráfico do quadro é conceitualmente idêntico ao de Playfair. Seus gráficos são quase sempre construídos para que comparações em diferentes domínios (linhas, cores, legendas etc.) não excedam a capacidade de trabalho e atenção da memória humana. As séries temporais e cores nunca excedem três ou quatro em número, as legendas são posicionadas próximo às linhas em vez de ficarem em quadros distantes. O cuidado na escolha do título, legenda dos eixos, formato, escalas, linhas de referência, não deixam dúvidas que ele intuitivamente aderiu às convenções pregadas pela moderna psicologia experimental de percepção gráfica.
Abra agora o Google Imagens e digite "Balança Comercial Brasileira".

Infelizmente vem muito lixo gráfico. Para nós isto é até bom, porque usamos o Google Imagens para nossos alunos praticarem a crítica aos gráficos. Faça você mesmo um teste, digite simplesmente "gráficos" e comece a "atirar". Mas vá com calma, advertimos que pode ser prejudicial à saúde, pois pode causar lesões por esforço repetitivo (LER), de tanta bobagem gráfica que há na internet. Até.
Ah, até o ano que vem, pois vamos dar uma paradinha de final de ano. Obrigado pela audiência e participações. No ano que vem incluiremos questões sobre a relação da habilidade em se lidar com dados e a Ciência de Melhoria.
Até!
Roberto