Vejam os resultados dos dois técnicos ao longo do Brasileirão abaixo:

Antes da sequência fatídica de cinco jogos sem ganhar assinalada no gráfico, ninguém diria que o substituto do Mano levaria o time pra baixo. Fazendo um cálculo simplificado supondo que nada mudou no Corinthians, apareceria essa crise com 3% de probabilidade. Explico o cálculo: por hipótese, o Corinthians tem uma chance idêntica de ganhar jogos no Brasileirão de 50% (14 vitórias em 28 rodadas). Cinco rodadas sem ganhar é da ordem, então, de 1/32 (meio elevado à quinta potência).
Ninguém aguentou esse tranco. Com três rodadas adversas já estavam todos de alerta, veja notícia publicada na Folha em 06/10:

Acho um exagero querer a cabeça do técnico com três rodadas ruins, a chance disso é da ordem de 1/8. Mas é a prática comum dos clubes. Pra mim, demissão de técnico é pura expiação, descarrego, vingança contra a "Santa Variância".
Até Roberto
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