Trago aqui dois exemplos. O primeiro, publicado na Folha de São Paulo, na terça, dia 10 (caderno B pág. 8), refere-se aos resultados da BrasilPrev.
Pau-no-gráfico! Por quê?
Barras em três dimensões, por si só, já justificam a reprovação, mas aqui, o problema vai além. Os gráficos mostram a evolução dos resultados ao longo do tempo, logo, usar gráficos de tendência seria a escolha correta.
Veja abaixo como ficaria o quadro:
O segundo exemplo foi publicado ontem, dia 12, também na folha (caderno B - pág. 2) e refere-se aos resultados do banco Pine.
Aprovado ou reprovado? Quem arrisca um palpite? Acertou quem escolheu pau-no-gráfico!
Usar um gráfico de setores (ou pizza) para mostrar partes de um todo é correto, porém, isso quando temos poucas fatias (cinco é uma boa referência). Neste caso são dezesseis e fica difícil comparar alguma coisa assim. Além disso, outro problema é com a legenda. Ficar procurando pelas cores, cada um dos dezesseis setores representados, é uma tarefa inglória.
Dica: procure dispor os rótulos de legendas no próprio gráfico, isto faz com que o leitor não tenha que ficar buscando a legenda a todo o momento para compreensão do gráfico.
Neste caso, o melhor mesmo é usar um gráfico de barras.
Optei pelas barras horizontais para facilitar a leitura das legendas.
:Dani
Fonte:
Os gráficos foram obtidos em http://edicaodigital.folha.com.br (12/08/2010 - 14h)
Esse gráfico da BrasilPrev além de ter as barras em 3D o próprio gráfico está em 3D, mas qual o problema disso? Reparem no gráfico de lucro líquido (canto superior direito) as barras de 2007 e 2008, respectivamente 109,4 e 94,4 estão praticamente na mesma altura e possuem uma diferença de 15 milhões. Mas, mais interessante é que a barra de 2010 já começa acima da barra de 2006, isto é uma vantagem visual de 70 milhões.
ResponderExcluirAbraços